04/05/2025 - Diário do Rio
Por Gabriella Lourenço
Último dia útil de abril registra mais de 54 mil passageiros em todas as linhas
O transporte aquaviário do Rio de Janeiro, que passou a ter maior controle do Governo do Estado, bateu novo recorde de passageiros transportados em um só dia, registrando um aumento de 18% na quarta-feira (30), último dia útil de abril.
Ao todo, 54.973 pessoas embarcaram nas linhas de Charitas, Arariboia, Cocotá, Paquetá, Angra dos Reis, Ilha Grande e Mangaratiba. A média do ano de 2024 foi de 46.252 passageiros. O recorde mais recente, em abril, havia registrado a marca de 52.707 usuários transportados.
“A redução das tarifas, aliada a uma gestão mais eficiente e voltada para o cidadão, proporciona à população um transporte aquaviário de qualidade, acessível e confiável. Nosso compromisso é com um Rio de Janeiro mais justo e integrado, onde o transporte público seja uma solução e não um obstáculo”, afirmou o governador Cláudio Castro.
O novo operador do transporte, o consórcio Barcas Rio, iniciou a operação em 12 de fevereiro, sob o modelo Prestação de Serviços.
“Os sucessivos recordes só mostram o sucesso do atual modelo definido pelo Estado, que dá liberdade para que a Secretaria de Transporte tome mais decisões e promova mais melhorias em prol do usuário. Uma delas foi a redução das tarifas, levando alívio para o bolso de quem depende do transporte”, destacou o secretário Washington Reis.
A linha Charitas também registrou o seu maior fluxo, com 7.445 pessoas. No ano passado, a movimentação diária era de 3.500 pessoas. O aumento ultrapassa 112%.
A redução das tarifas foi anunciada em março pelo Governo do Rio. A tarifa da linha Charitas – Praça XV reduziu de R$ 21 para R$ 7,70, por meio de um convênio com a Prefeitura de Niterói; e nos trechos Arariboia – Praça XV, Cocotá – Praça XV e Paquetá – Praça XV, a redução foi de R$ 7,70 para R$ 4,70.
Para quem pagava a tarifa cheia na linha Charitas, a economia é de mais de R$ 580 por mês, considerando 22 viagens (ida e volta) no período. Nas demais linhas, a redução representou uma economia de R$ 132 por mês, o equivalente a quase 9% do salário mínimo.
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