terça-feira, 6 de julho de 2010

Novo Terminal Hidroviário de Belém (PA) começa a funcionar em dois meses


2/7/2010
Assessoria de Imprensa do Governo do Pará


Está prevista para o início de setembro a conclusão das duas primeiras etapas do novo Terminal Hidroviário Metropolitano de Belém e o início de suas atividades. Com custo estimado em R$ 23 milhões, as obras estão sendo feitas em três fases, sendo que a última terá início em 2011.
Situado na avenida Arthur Bernardes, no antigo estaleiro da Empresa de Navegação da Amazônia (Enasa), em Belém, o terminal, que ocupará uma área de seis hectares, atenderá embarcações de médio e grande portes provenientes de várias regiões do Pará e dos Estados do Amapá e Amazonas.
O Terminal Metropolitano será o primeiro de uma série de terminais no Pará, previstos no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC). A ideia é aproveitar o potencial hidroviário do Estado, que possui mais de 20 mil quilômetros de rios navegáveis, alcançando diretamente mais de 60% dos municípios e movimentando não só a economia ribeirinha, mas a de todo o Estado. Apesar disso, as rodovias terrestres ainda absorvem a maior parte do escoamento da produção.
Além de permitir o maior fluxo de passageiros e o fortalecimento do turismo, o novo terminal proporcionará menores custos com transporte de produtos: "o transporte hidroviário reduz em até 10% o valor por tonelada transportada", garante o engenheiro Marcus Vinícius Menezes, gerente do projeto, executado pela Secretaria de Estado de Transportes (Setran). 
Segundo Menezes, a primeira fase que já está 90% concluída, inclui a recuperação do píer - local de atraque das embarcações; passarelas totalmente cobertas para locomoção dos passageiros desde a Estação de Integração do Sistema Rodoviário Urbano até a entrada do terminal; salões de embarque e desembarque; banheiros com fraldário e adaptação para pessoas com deficiência; balcão de informações; setor de guarda-volumes; e sistema viário (ruas).
Já a segunda etapa, também em andamento, prevê estacionamento, conclusão da estação de integração e finalização de toda a parte comercial, com lojas, lanchonetes, restaurantes e administração. Na terceira e última fase do complexo, será construído um terminal de cargas, um segundo píer e um prédio onde funcionarão serviços dos órgãos estaduais e federais competentes, além de um espaço cultural.
"Nossa estrutura visa o conforto do usuário, a segurança na navegação e o controle maior dos órgãos de governo. Não temos nada igual aqui", diz o engenheiro, informando que o projeto vai ao encontro de toda a legislação vigente, inclusive a federal.