sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

CNT aponta principais problemas dos portos

12/12/2012 - Agência Brasil

Confederação Nacional dos Transportes dá ênfase ao excesso de tributos, de tarifas e de burocracia

Portos brasileiros apresentam problemas, segundo a CNT (crédito: Divulgação)

Os principais problemas dos portos brasileiros são o excesso de tributos, de tarifas e de burocracia, além do elevado custo de mão de obra e de deficiências nos acessos terrestres. A avaliação é resultado da pesquisa divulgada hoje (12) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Foram ouvidos 212 agentes marítimos que operam nos principais portos do país, em 15 estados.

O investimento de R$ 31 bilhões, nos próximos três anos, anunciado pelo governo na semana passada, é considerado importante para melhorar a situação. O plano "mostra que o governo está preocupado com o setor, o que é fundamental", de acordo com o vice-presidente da entidade, Meton Soares. Mas, segundo ele, a CNT vai analisar o programa de investimentos previstos até 2015, para depois se pronunciar sobre o que pode resultar em melhorias nos portos.

O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, disse que é preciso esperar para ver se o governo cumprirá a promessa de investir em três anos 10 vezes mais do que aplicou nos portos nos últimos dez anos, quando os gastos foram de R$ 3,1 bilhões. Um exemplo de ineficiência, citado na pesquisa, é a falta de investimentos governamentais em operação e gestão. Ele cita o custo médio de movimentação de um contêiner no Brasil: "esse valor chega a US$ 200, enquanto nos principais portos europeus é US$ 110 e nos asiáticos, US$ 75".

Conforme a pesquisa, o Brasil pode ser considerado privilegiado para o desenvolvimento da atividade, por ter litoral com 7.367 km de extensão. Graças a isso, "95,9% do volume total de cargas exportadas em 2011 passaram pelos portos nacionais". Mesmo assim, os investimentos públicos em transporte marítimo caíram em relação ao ano passado. Até outubro de 2012, somaram R$ 273,2 milhões; em todo o ano de 2011, alcançaram R$ 566,4 milhões. Outro número: até outubro, haviam sido investidos R$ 99,6 milhões em obras de dragagem, contra R$ 508,6 milhões durante todo o ano de 2011.

Segundo Meton Soares, os portos brasileiros podem melhorar com medidas do Poder Público, como a melhoria do espaço operacional no cais de atracação, que 53,3% dos entrevistados consideraram inadequado. Há problemas também com os diferentes procedimentos nos 13 principais portos do país, o que causa dificuldade para as operações dos navios e das cargas.

Durante a apresentação da pesquisa, uma das questões mais criticadas foi a dificuldade para implantação do Programa Porto sem Papel, cujo objetivo é tornar menos burocráticos os procedimentos administrativos e, assim, diminuir o tempo das operações portuárias. De acordo com o vice-presidente da Federação Nacional dos Agentes Marítimos (Fenamar), Valdemar Rocha Júnior, "em vez de eliminar o papel, o programa criou mais papel e provocou mais demora no nosso trabalho".

Ele diz que os diversos órgãos envolvidos na operação dos portos não dispensam papel e carimbo para liberar os documentos necessários e pioram a situação, pois é preciso "fazer tudo duas vezes, preenchendo os documentos do Porto sem Papel e depois os papéis exigidos por esses órgãos". O agente considerou o fato um problema cultural e disse que só poderá ser resolvido, talvez, "se a Casa Civil [da Presidência da República] determinar que seja cumprido o que prevê o Porto sem Papel".

Estado fará PPP para ferrovias e novo Porto na Paraíba

16/12/2012 - Paraiba.com.br

O Secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Gustavo Nogueira, comentou que o estado vai investir em Parcerias Público-Privadas (PPP) para realizar obras na área de ferrovias, Porto de Cabedelo e um novo porto para a Paraíba.

Nogueira comentou que estão sendo abertas diversas discussões com vários investidores na possibilidade de fazer várias parcerias público-privadas que são feitas para projetos que não são rentáveis para a iniciativa privada e explicou que esse é um tipo de concessão diferente.

"O estado entra com uma parte e a iniciativa privada com outra. O PPP é a saída, já que o estado não tem poupança interna suficiente para fazer frente a esse vazio", destaca.

O secretário destacou que já existe esse tipo de iniciativa em vários estados como o Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, onde são feitas várias 'arenas multiuso'

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Travessia Porto Alegre-Guaíba é uma realidade para poucas cidades brasileiras

21/01/2013 - Catsul

O transporte hidroviário de passageiros entre a Capital e o município de Guaíba está funcionando após décadas de tentativas frustradas dos governos passados.


Do tipo catamarã, com casco duplo, o veículo tem 18 metros e com capacidade para 120 passageiros oferece poltronas estofadas, TVs de LCD e ambiente climatizado. Os 15 quilômetros do percurso devem durar cerca de 20 minutos.

O preço da passagem é de R$ 6, de segundas a sextas-feiras, e de R$ 7, aos sábados, domingos e feriados. O pagamento pode ser feito em dinheiro e cartões de débito do Banrisul, Visa e Mastercard. O cartão TEU também pode ser utilizado.

Enquanto o trajeto é feito em 20 minutos de barco, com ônibus o trajeto entre as duas cidades leva pelo menos 40 minutos. O coletivo, porém, é mais barato, com tarifa a partir de R$ 4,65. Em Porto Alegre, o terminal de embarque e desembarque está localizado no Armazém B-3 do Cais do Porto, próximo ao Mercado Público. Na cidade vizinha, localiza-se junto à Estação Rodoviária.





Acessibilidade


A CatSul preparou os terminais e as embarcações com todas as condições de acessibilidade.

O acesso e saída dos terminais e dos barcos é através de rampas. Além disso, foram instalados assentos exclusivos para portadores de necessidades especiais e cintos de segurança para cadeirantes.

Informações: CatSul