segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tarifa da linha Praça XV-Charitas das barcas ficará mais car

17/06/2011 - O Repórter,  Thaiana de Oliveira

RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - A partir do dia 1 de julho a tarifa de transporte de passageiros na linha Praça XV-Charitas irá aumentar para R$ 12,00. A alteração foi determinada através de um contrato de concessão, assinado entre o Governo do Estado e Barcas s/a. O novo valor será praticado em todos os horários.

Em abril, um outra mudança causou revolta à população, o aumento da passagem do bilhete unitário do Metrô Rio, que passou de R$ 2,80 para R$ 3,10, fez com que usuários protestassem com manifestação contra a medida. Com a alteração, a tarifa do transporte carioca passou a ser o mais caro do Brasil.

No dia 2 de abril, quando houve o aumento, passageiros promoveram a campanha “diga não ao aumento do metrô, vá de ônibus”. Eles reclamam que o transporte não oferece segurança e conforto o suficiente para o aumento.

Já no dia 07 de maio, o aumento da tarifa do Bilhete Único Carioca, que passou de R$2,40 para R$ 2,50, causou comentários, mas não foi motivo de muita revolta entre os passageiros

O reajuste na tarifa aconteceu depois da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) realizar

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Santos vai ampliar estrutura para passageiros
Enviada em 17 de junho de 2011imprimir - enviar para um amigo
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pretende lançar em até um mês a licitação para a nova infraestrutura do porto de Santos destinada a navios de cruzeiro. O projeto, que integra o PAC Copa, está orçado em R$ 352 milhões, aumento de 193% sobre o valor inicial.
Segundo o diretor de Infraestrutura e Execução de Serviços da estatal, Paulino Moreira Vicente, os estudos mostraram que a obra de recuperação do cais era mais complexa do que o originalmente imaginado. O valor inicial não levava em conta sondagens geológicas em terra e mar, nem a fundação em leito rochoso. “No caso das estacas verticais, 85% delas serão fincadas em rocha, isso traz uma solução muito mais cara ao projeto”, disse Vicente. No total, serão fincadas 682 estacas com extensão entre 30 a 40 metros cada.
O novo valor exigiu remanejamento de investimentos do PAC 2, mas sem prejuízo às demais obras, diz o executivo. Se tudo transcorrer dentro do previsto, a obra deve começar em novembro próximo e levar 26 meses. A perspectiva é que sejam gerados 600 empregos diretos durante a construção.
O projeto prevê o alinhamento e a readequação do cais de Outeirinhos, com a execução de 1.320 metros de cais entre os armazéns 23 e 29. A nova infraestrutura ampliará em quase quatro vezes a profundidade da região, que passará a ter 15 metros, permitindo a atracação de até seis navios. Hoje algumas áreas em Outeirinhos estão com 4,5 metros de profundidade, o que dificulta a operação logística dos transatlânticos, que são obrigados a atracar longe do terminal de passageiros.
A nova estrutura criará condições de o porto ofertar 15,4 mil leitos flutuantes, uma opção aos hotéis durante a Copa de 2014, acredita Vicente. Para ele, cidades da região, como Guarujá, têm condições de receber “entre uma e duas seleções”. Mas o projeto se viabiliza de todo modo, afirma o diretor. “Com os novos berços de 15 metros, teremos um ganho adicional para a movimentação de carga”. A temporada de cruzeiros não ocorre o ano todo, concentrando-se entre o fim do ano e o fim do primeiro trimestre.
Na última estação de transatlânticos, Santos recebeu 1,1 milhão de passageiros em 284 escalas, crescimento de 30% sobre o desempenho anterior. Com a obra de Outeirinhos, a estimativa é que o porto possa receber até 2,5 milhões de passageiros por temporada.
Os serviços estão divididos em duas fases, para evitar riscos de interrupção do fluxo normal de movimentação no porto. O Ibama considerou o empreendimento como de baixo impacto, dispensando a elaboração de EIA-Rima. Segundo Vicente, o licenciamento está vinculado à regularização ambiental do porto, que deve ser protocolada no próximo mês.
17/06/2011

Fonte:Valor Econômico, Por Fernanda Pires

Itapoá recebe primeiro navio e sofre com falta de rodovia

17/06/2011 - Agência T1


O porto de Itapoá, no Norte de Santa Catarina, recebeu ontem o primeiro navio de carga após conquistar a licença de operação e passar por alfandegamento da Receita Federal.

O Cap San Lorenzo, embarcação do armador Aliança Navegação e Logística, chegou por uma rota vinda do Caribe.

Com a atracação e o desembarque de cerca de 300 contêineres, o porto dá início à movimentação de cargas seis meses após sua inauguração.

Segundo o diretor comercial do porto, Patrício Júnior, a empresa entra em fase de atrair outras rotas para o novo terminal. A expectativa é que, nos próximos três meses, o porto esteja recebendo oito chamadas semanais vindas dos Estados Unidos, Europa, Caribe e em serviços de cabotagem.

O porto é um terminal privativo de uso misto para a movimentação de contêineres que tem como acionistas a Portinvest Participações (grupo Battistella e LOGZ Logística Brasil S.A.) e a Aliança Navegação e Logística (grupo Hamburg Süd). Levou 18 anos para sair do papel, teve investimento de R$ 500 milhões e capacidade inicial para 350 mil contêineres por ano.

Apesar do início de movimentação de cargas, o acesso terrestre principal ao porto ainda está inacabado. A SC-415, obra do governo estadual que garantiria uma entrada independente para os caminhões com destino ao terminal, só deve ser entregue no fim de 2011.

Segundo o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura de Santa Catarina (Deinfra), Paulo Meller, o excesso de chuvas nos primeiros quatro meses do ano atrasou a terraplenagem da estrada. Segundo relatório do departamento, até junho 90% da terraplenagem, 15% da cobertura asfáltica e 85% das obras de arte (como pontes e viadutos) foram realizadas.

Em agosto do ano passado, a previsão do Deinfra era de que o acesso fosse entregue no primeiro trimestre de 2011. A obra foi orçada em R$ 39,7 milhões - R$ 25 milhões já foram faturados e pagos. Agora, o departamento trabalha com um prazo de entrega para o quatro trimestre deste ano.

Para Junior, a questão não é impeditivo para o funcionamento do porto. “Em vários portos do mundo, de Itajaí a Roterdam, os caminhões passam por dentro das cidades para chegar ao terminal. Aqui não vai ser diferente.” A expectativa do diretor é que entre julho e agosto a SC-415 esteja em condições transitáveis.

Até lá, os caminhões irão utilizar uma rota alternativa. O trajeto prevê 10 km de trânsito dentro da área urbana de Itapoá, o que gerou desconforto entre os moradores. Como havia uma lei municipal que proibia o tráfego de caminhões de contêineres dentro da cidade, o poder público e o porto precisaram entrar em consenso.

Após anuência dos moradores da cidade, consultados em audiência pública, a Câmara de Vereadores tenta aprovar nova lei que permita o trânsito dos caminhões de contêineres durante 12 meses. Segundo o secretário de Planejamento do município, Rafael Almeida, a nova lei deve ser votada na segunda-feira. A licença expedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), no começo do mês, limita o acesso ao porto a 36 caminhões/dia no atual trajeto.

Junior diz que a administração do porto irá demonstrar para o Ibama que há condições de um número maior de caminhões trafegarem na cidade. De acordo com ele, o aumento do tráfego será gradativo e não deve ultrapassar as 400 viagens por dia até a SC-415 estar concluída.

Conforme o secretário de Planejamento, Rafael de Almeida, para utilizar o acesso dentro da cidade, a administração do terminal deverá conceder uma série de contrapartidas ao município.

Fonte:Valor Ecdonômico/Júlia Pitthan | De Florianópolis

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Comentário do T1

É preciso lembrar que o Porto de Itapoá (SC), juntamente com os portos da Portonave (SC) e da Embraport (SP) têm sua situação questionada, em ADPF no Supremo Tribunal Federal, e processo de denúncia no TCU.

Segundo os denunciantes, eles têm autorização para funcionar como terminais de uso privativo, tendo que movimentar preponderantemente carga própria e, na verdade, movimentam ou anunciam que movimentarão preponderantemente carga de terceiros, o que é vedado pela Constituição Federal, já que não passaram por processo licitatório.

Segundo a Constituição Federal, para um operador privado prestar serviço público na movimentação de cargas portuárias, tem que passar por processo licitatório.

O que não ocorreu nesses três casos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Porto de Itapoá entrará em operação

01/06/2011 - Webtranspo

Terminal recebe nesta semana o primeiro navio

Porto vai receber 30 navios por mês

Projetado há 18 anos, o Porto de Itapoá finalmente iniciará suas operações nesta semana, com a atracação do primeiro navio, programada para até sexta-feira, 3. Terminal privativo de uso misto voltado para a movimentação de contêineres, a unidade, segundo informou a administração portuária, já está com a equipe toda preparada para receber a primeira embarcação.

O porto, localizado no norte de Santa Catarina, foi inaugurado em dezembro, mas aguardava a adequação da rodovia SC-415, para que caminhões tivessem acesso ao terminal. Agora, Patrício Júnior, diretor comercial do Porto, está acordando com a prefeitura de Itapoá a passagem dos veículos pela cidade.

Um empreendimento da Portinvest Participações e da Aliança Navegação e Logística, o Porto de Itapoá recebeu investimentos de R$ 475 milhões; possui dois berços de atracação, cais de 630 metros de comprimento e 43 de largura e profundidade natural de 16 metros.

De acordo com as perspectivas da administração do porto, a unidade movimentará 300 mil contêineres por ano e tem uma renda estimada em R$ 110 milhões. Mensalmente, 30 navios devem atracar no terminal, com foco em exportação.


Equipamentos já estão no aguardo do primeiro navio que deverá atracar até sexta-feiraSegundo Júnior, a movimentação de caminhões chegará a 50 veículos por dia já em julho, e deve crescer gradativamente até 449, em dezembro. Com a alta das operações em Itapoá, e as obras de ampliação já previstas, o porto deve somar um milhão de contêineres movimentado por ano após 2012.

A unidade vai acirrar a competição na movimentação de contêineres no Estado; no entanto, promete também aliviar a demanda no Paraná. Este é o nono terminal portuário em Santa Catarina. O andamento das operações passa, no momento, por ajuste final de agendamento dos navios e alfandegamento.

Desenvolvimento a Itapoá

Localizada na Baía da Babitonga, a pequena cidade de Itapoá foi transformada economicamente após a instalação do complexo portuário no local. De acordo com matéria publicada no Valor Econômico, em fevereiro, a população cresceu 67,16% nos últimos dez anos; em 2000 eram 8.839 habitantes e em 2010, o Censo do IBGE contabilizou 14.282.

No local, empresas de logística já preparam a construção de seus terminais de armazenagem, como a Fastcargo, a Maersk Brasil Brasmar e o Grupo Coopercarga. O fato impulsiona a chegada de mão de obra especializada à cidade. E no que se refere a emprego, o Porto de Itapoá já contratou 250 colaboradores e, neste ano, deve dobrar o número de funcionários. Conforme ressaltou a administração portuária, em média, 70% dos colaboradores da área operacional devem ser contratados no próprio munícipio.