quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Porto de Paranaguá quer ser opção para escala de cruzeiros


29/9/2010 - Portal CNT



Foto:Rodrigo Leal / Appa

O Porto de Paranaguá pretende ser um dos destinos de cruzeiros marítimos brasileiros. Para isso, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) realiza esforços para se adequar às exigências do setor. O projeto de recepção de navios de cruzeiros, coordenado pela administração, está na segunda etapa e vem recebendo visitas de operadoras.
Se for comprovada a qualificação técnica do porto, a Appa fará uma parceria com a Secretaria Estadual de Turismo e Fundação Municipal de Turismo para apresentar à empresas alternativas de turismo na região.
De acordo com a diretoria da Appa, há inúmeros atrativos para que o Paraná seja uma alternativa para os cruzeiros, como a Ilha do Mel, o centro histórico de Paranaguá e a proximidade com 





RS licita concessão de hidrovias

29/9/2010  - Portal CNT




Yeda CrusiusA governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, autorizou a publicação de dois editais de licitação nesta quarta-feira (29). O primeiro vai eleger a concessionária que fará o transporte de passageiros entre Porto Alegre e Guaíba. O segundo, a ligação entre Rio Grande e São José do Norte. O documento será publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul na quinta-feira (30).

A primeira licitação pretende retomar o transporte hidroviário de passageiros entre Porto Alegre e Guaíba, interrompido nos anos 1950. A segunda pretende melhorar o transporte já realizado no trecho.

“É um tipo de transporte que barateia, que é ambientalmente moderno e dentro da barca existe aquela segurança, que é uma segurança necessária”, afirmou a governadora, em cerimônia realizada no porto da cidade.

Segundo o diretor-superintendente da Metroplan, Nélson Lídio Nunes, cinco empresas do centro do país já manifestaram interesse em atuar no transporte hidroviário de passageiros no RS.

As empresas interessadas em concorrer têm 45 dias para enviar as propostas. O período para julgamento, licitação e assinatura do contrato de concessão será de 15 dias.


Érica Abe, com informações da assessoria
Redação CNT

domingo, 19 de setembro de 2010

Ampliação do porto de Salvador tem início no dia 13


Com os investimentos, estimados em R$ 170 milhões, haverá o aumento da capacidade de armazenagem, de 219 mil para 500 mil contêineres por ano

04.09.2010 | Atualizado em 04.09.2010 - 16:42


Redação CORREIO
As obras de ampliação do Porto de Salvador começam no próximo dia 13 de setembro. Um contrato de arrendamento, celebrado entre a empresa Tecon de Salvador S/A e a Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), resultará num incremento da área de terminal em 44.471 metros quadrados, passando dos atuais 73.443 m² para 117.914 m². Isso corresponde a um aumento de 60%.

A área de terminal do porto da capital baiana será ampliada em 44 mil metros
 
Com os investimentos, estimados em R$ 170 milhões, haverá o aumento da capacidade de armazenagem, de 219 mil para 500 mil contêineres por ano. O berço de atracação também será ampliado para a área denominada de Ponta Norte, sentido ferry-boat.

Além disso, o calado do porto passará de 12 para 15 metros de profundidade, o que vai permitir que navios de grande porte possam atracar no local, elevando a competitividade do complexo portuário. Este serviço, especificamente, que faz parte do Plano Nacional de Dragagens, está sendo promovido pela Secretaria Especial de Portos (SEP) ao custo de R$ 89 milhões, incluindo ainda o Porto de Aratu.

O prazo para conclusão das obras de ampliação do terminal é janeiro de 2012, mas pode haver antecipação na entrega.

sábado, 18 de setembro de 2010

Paranaguá: melhor resultado em 75 anos


Complexo registra o maior movimento de cargas
Porto comercializou 4,1 milhões de toneladas de carga

Superação de sete décadas e meia foi o que aconteceu com o Porto de Paranaguá no último mês de agosto.
O complexo portuário paranaense registrou sua melhor marca de movimentação de cargas, com 4,1 milhões de toneladas de produtos comercializados pelo terminal - entre exportação, importação e cabotagem (navegação pela costa brasileira).
O último recorde havia sido conquistado em 2007, quando 3,9 milhões de toneladas foram movimentadas. Conforme divulgou a Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), a exportação de grãos representou 2.173.810 toneladas do total movimentado.
Em agosto, houve destaque para a comercialização de soja, com 609 mil toneladas, e milho, com 570 mil toneladas. “O Paraná voltou a ter a maior produção agrícola do Brasil e o bom momento do campo reflete no porto”, declara Mario Lobo Filho, superintendente da Appa.
Uma das razões que beneficia o porto na movimentação é o modelo do Corredor de Exportação, pelo qual a carga pode ser embarcada simultaneamente nos três berços de atracação exclusivos para granéis. O sistema também permite que um mesmo navio receba carga de diferentes produtores.
Segundo a Appa, a safrinha do milho deve incrementar ainda mais os resultados do complexo neste ano. “Estamos otimistas com a colheita do milho safrinha que, segundo o IBGE, será maior que as expectativas preliminares. Por isso, investimos pesado para atender os produtores e exportadores”, menciona Filho.
“Até o fim do ano, a Appa deve aplicar R$ 7,8 milhões nas obras de manutenção, reforma e ampliação do Pátio de Triagem de Caminhões, o que deve garantir mais agilidade às operações de classificação de carga”, complementa.
Bom ano

No acumulado deste ano, já foram movimentadas no complexo portuário paranaense 25,5 milhões de toneladas de mercadorias. De acordo com a Appa, a quantidade de carga comercializada nos oito primeiros meses deste ano já equivale a 81% do total movimentado no ano de 2009. Na ocasião, foram 31,2 milhões de toneladas embarcadas e desembarcadas no local.

Apenas de janeiro a agosto último foram movimentados:109.582 veículos, 445 mil TEUs de contêineres, 6,2 milhões de toneladas de carga geral, como congelados (848,7 mil ton.), madeira (480 mil) e papel (222,8 mil), 16,4 milhões de toneladas de granéis sólidos, como soja (4,8 milhões de ton.), farelos (3,7 milhões), açúcar (2,2 milhões), milho (1,1 milhão) e fertilizantes (3,9 milhões), e 2,8 milhões de toneladas de granéis líquidos, como produtos derivados de petróleo (1,3 milhão).

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sistema Salvador-Mar Grande tem seis embarcações em tráfego


Hoje a última viagem saindo de Salvador será às 19 horas e de Mar Grande, às 18h



Redação CORREIO - 16/09/2010
O Sistema Salvador-Mar Grande está operando nesta quinta-feira (16) com seis embarcações e horários de 30 em 30 minutos. O movimento de embarque e desembarque nos terminais é regular e sem filas, segundo a associação que administra o serviço. As condições de navegação na Baía de Todos os Santos são boas e o tempo médio do percurso da travessia está sendo feito em 40 minutos. Hoje a última viagem saindo de Salvador será às 19 horas e de Mar Grande, às 18h. As escunas que fazem o tradicional "Passeio às Ilhas" também operam sem restrições, o mesmo acontecendo com as lanchas rápidas e os catamarãs da linha marítima Salvador-Morro de São Paulo.
Os horários para Morro são os seguintes: saídas de Salvador  8h30, 9h, 10h30, 11h30, 13h30 e 14h. Saídas de Morro de São Paulo - 9h, 9h30, 11h30, 12h30 e 15h. As passagens para o final de semana para Morro de São Paulo estão sendo bem procuradas e podem ser adquiridas nos guichês do Terminal Náutico da Bahia. A viagem dura em média 1 hora e 40 minutos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estiagem dificulta navegabilidade nos rios da Amazônia



13/09/2010

A falta de chuvas na Amazônia tem deixado rios da região com vazão abaixo da média e dificultado a navegação em algumas cidades. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), pelo menos dez rios estão com níveis abaixo da média, entre eles o Madeira, em Rondônia, e os rios Negro e Solimões, no Amazonas.
Por causa da seca e da redução da vazão, a navegabilidade dos rios fica comprometida. Como em algumas cidades o caminho fluvial é o principal meio de chegada de alimentos, o abastecimento é prejudicado. As restrições à navegação também atingem o transporte de passageiros e veículos.
De acordo com a ANA, além dos prejuízos à navegabilidade, a baixa na vazão também compromete a qualidade das águas, devido à grande quantidade de peixes mortos por causa da redução do nível dos rios.
Além dos rios Madeira, Negro e Solimões, a agência registra níveis abaixo da média nos rios Javari, Juruá, Japurá, Acre, Purus, Iça e Jutaí, todos na Bacia Amazônica.
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Obras em Suape perto de começar


8/9/2010
Folha de Pernambuco (PE)

Os impasses sobre o traçado da ferrovia Transnordestina que passará pelo Complexo Industrial Portuário de Suape estão perto de um fim. Representantes da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vão se reunir com a diretoria do terminal marítimo na semana que vem para apresentar os detalhes do novo projeto, que já foi exposto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A chegada ao Porto precisou ser alterada por conta das expansões dos municípios circunvizinhos. Fontes revelaram à Folha de Pernambuco que as obras podem iniciar no próximo mês e que o contrato com a empresa responsável estaria "praticamente assinado".

A intenção é aproveitar o traçado que conectava Suape a Porto Real do Colégio, em Alagoas. Para isso, será necessária a desapropriação de 16 quilômetros. Além disso, outros 120 quilômetros também terão que passar por intervenções. "No projeto anterior, a ferrovia passava próxima à área urbana de Ipojuca e dentro de uma barragem chamada de Engenho Maranhão, que atende à oferta de água de Suape", esclareceu o presidente do Complexo Industrial e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho.

Um dos pontos que estiveram em discussão foi a existência de um ramal ferroviário que passa por dentro de Suape. A Transnordestina Logística, que responde pelas obras, queria utilizá-lo, mas o terminal marítimo quer que ele sirva para atender os passageiros dos futuros Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). "Ela (a Transnordestina) vai ter que fazer um segundo ramal e não poderá usar o nosso traçado interno. É uma decisão que já foi tomada. Vai passar do lado do ramal que existe, o que representa um custo barateado, porque a infraestrutura está pronta", adiantou o diretor de Engenharia e Meio Ambiente do Porto, Ricardo Padilha.

Os grandes trechos da Transnordestina foram divididos em lotes menores para dar celeridade às obras e aos repasses financeiros, que agora dependem da contrapartida de 10% da conclusão dos serviços. Dessa forma, os lotes que chegam a Suape ficaram separados em Belém de Maria/Escada e Escada/Porto de Suape, ambos com 55 quilômetros de extensão. Por e-mail, a CSN informou que não iria comentar as informações levantadas pela reportagem.

Um técnico ligado às obras da ferrovia disse à Folha que um novo prazo para a entrega da malha seria divulgado até o fim do ano. A notícia de que a Transnordestina ficará pronta apenas em 2013 estaria sendo segurada em função do período eleitoral. De acordo com o diretor de Contrato da Odebrecht, Pedro Leão, apesar de não ter "data e mês definidos", a entrega em 2012 está garantida. "Terminaremos a terraplanagem em abril de 2012, ano em que a ferrovia será concluída. Em Pernambuco, a obra está absolutamente dentro do cronograma e com o canteiro industrial produzindo de maneira efetiva", afirmou.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Niteroiense continua a sofrer no retorno para casa de barcas

01/09/2010 - O Fluminense

Mesmo em dias mais tranquilos, como aparentava a noite de segunda-feira, os passageiros das Barcas S/A tiveram que enfrentar filas e esperar muito tempo para chegar em casa. A equipe do jornal Fluminense embarcou em uma viagem de volta do Rio para Niterói e viu de perto o que a população passa. 

A reportagem chegou à estação por volta das 17h40 e ficou acompanhando a movimentação do lado de fora. As principais queixas dos passageiros são superlotação, filas grandes e atrasos. Segundo eles, o dia mais complicado para utilizar as barcas é na sexta-feira.

Quinze minutos depois da chegada, um barulho de extintor de incêndio chamou a atenção. Um princípio de fogo assustou passageiros que aguardavam do lado de dentro e de fora da estação. Uma fumaça preta saia de dentro dos banheiros, que ficam em um corredor ao lado das bilheterias. Após a dispersão da fumaça, o trânsito de usuários continuou normalmente.

Por volta das 18h, a Estação da Praça XV começou a encher e usuários corriam para passar pela roleta e evitar pegar as filas que se formariam logo a seguir. Após esse horário, quem chegava à estação só conseguia ultrapassar a roleta para esperar a embarcação das 18h30. 

No horário de rush, os passageiros geralmente seguem três etapas para chegar ao outro lado da Baía de Guanabara: filas antes das roletas, espera no salão de embarque e outra espera do lado de fora, perto do atracadouro.

Às 18h53, a equipe ultrapassou a roleta para aguardar a partida extra das 19h05, que seria realizada pela embarcação tradicional Martim Afonso. A chegada a Niterói aconteceu às 19h25. Durante a viagem, foram constatadas irregularidades como passageiros sentados nas escadas e em pé na frente da embarcação. Funcionários da embarcação passavam entre os passageiros e não faziam nada.

Segundo a concessionária Barcas S/A, o princípio de incêndio foi provocado por um passageiro que jogou uma ponta de cigarro em uma lixeira do banheiro. 

Pane dia 23 – No último dia 23, a embarcação Ingá II, que saía de Niterói para a Praça XV,  colidiu contra  pedras próximo ao Caminho Niemeyer, ao lado da Estação Araribóia, em Niterói. O acidente deixou 18 pessoas feridas e provocou longas filas. Uma pane elétrica teria sido a causa.

Apenas uma das vítimas permanece internada, sem previsão de alta. A universitária Mônica das Graças da Rocha Coutinho, de 42 anos, reclama da falta de assistência da concessionária e do fato de não estar na lista oficial da Secretaria Estadual de Saúde. Ela está com perfuração pneumotórax, amassou parte do pulmão e quebrou uma costela. O quadro se agravou para uma pneumonia e água na pleura.

“Eles mandaram funcionários me acompanharem, mas não fazem nada efetivamente. Preciso pagar R$ 60 por dia para minha irmã dormir comigo, pois não posso levantar sozinha. Já imaginou se eu não tivesse plano de saúde? No Hospital Azevedo Lima me liberaram dizendo que eu só tinha quebrado a costela”, contou.

Até a noite desta terça-feira, a concessionária Barcas S/A não se pronunciou sobre a paciente internada. 

Passageiros reclamam
O bancário Magno Guimarães, de 24 anos, que mora em Itaipu e trabalha no Leblon, passa por todas as dificuldades diariamente e explicou que o tempo de espera para desembarcar na Estação Araribóia é de 30 minutos em dias de menos movimento. Ele afirma que, em dias de maior movimento, a espera passa de meia hora. O jovem revelou que, há cerca de seis meses, demorou mais de uma hora para desembarcar em Niterói.

“Nós pagamos uma passagem por um serviço que deveria ser excelente. O que não acontece. Se eles pegassem parte do lucro que ganham e investissem, os passageiros se sentiriam melhor e mais confortáveis. O número de barcas e de pontos de atracação deveriam ser aumentados”, sugeriu.

A auxiliar de escritório Tatiana dos Santos Silva, de 28 anos, disse estar evitando pegar as barcas no período da manhã, pois não quer chegar atrasada no trabalho nem ter que enfrentar filas para embarcar. Ela mora em São Gonçalo e trabalha no Centro do Rio.

“De manhã, vou de ônibus sempre, pois não quero chegar tarde no trabalho nem me estressar com a espera. No retorno para casa, como não tenho horário fixado, venho de barca e encaro as filas. Este é um serviço horrível”, declarou.

Trabalhando no mesmo lugar que Tatiana, a também auxiliar de escritório Marta Maria de Souza, de 47 anos, contou que desistiu de utilizar o transporte marítimo.

“Eu prefiro sair mais cedo de casa a ir para o trabalho de barca. Não gosto do serviço que eles prestam. Hoje (segunda-feira), por exemplo, cheguei à estação às 18h20 e só consegui embarcar na viagem das 19h. Só vim de barca para acompanhar a Tatiana”, explicou.(O Fluminense)

Porto de Itapoá inicia operações


31/8/2010
Paraná Online

Focado no transporte de contêineres, um novo porto, da iniciativa privada, a cerca de 100 quilômetros de Paranaguá, está dando o pontapé inicial para a contratação de 500 funcionários e iniciar as operações, em dezembro deste ano.

O porto de Itapoá, quase na divisa de Santa Catarina com o Paraná, promete concorrer com os terminais vizinhos no transporte desse tipo de carga - apontado como tendência a longo prazo na região Sul.

A previsão é de que, inicialmente, o novo terminal tenha uma capacidade para transportar 300 mil contêineres por ano, passando para 1 milhão após o fim de ampliações.

Para se ter uma ideia do potencial do empreendimento, o porto de Paranaguá - mais focado no transporte de grãos - movimentou, no primeiro semestre do ano, 334,7 mil TEUs, que são contêineres de 20 pés (6,10 metros).

O número é 13% maior que no mesmo período do ano passado, que terminou com um total de cerca de 628 mil contêineres transportados. As obras do porto de Itapoá, chamado de Tecon Santa Catarina, vão completar cinco anos em dezembro.

De acordo com a administradora do porto, o cais e a ponte estão concluídos, o pátio está 60% pronto e o prédio administrativo está com metade da obra civil encaminhada. Os investimentos já ultrapassam os R$ 475 milhões e a construção está sendo feita pela Andrade Gutierrez.

O cais e a ponte a que a administradora se refere são artefatos que diferem o porto de Itapoá da maioria dos outros terminais brasileiros. Isso porque o píer de atracação dos navios está a 230 metros da beira da praia da Figueira do Pontal, na baía da Babitonga, para aproveitar o canal que, ali, tem profundidade natural de 16 a 18 metros.

Devido a essa característica, o porto reduziu o impacto na praia, permitindo assim sua urbanização e utilização, inclusive com ampliação da faixa de areia. O acesso ao terminal será feito através da SC-415, chamada estrada da Serrinha, que liga Itapoá à rodovia Guaratuba-Garuva (SC).

O porto foi concebido pela holding paranaense Batistella, que se uniu à Logística Brasil Fundo de Investimento e Participações, da BRZ Investimentos, criando a Portinvest Participações.

O empreendimento recebeu, ainda, um investimento estratégico da Aliança Navegação e Logística, do grupo Hamburg Süd - a empresa, por sinal, pode atrair o transporte de contêineres para o local. Se a companhia alemã transferir todas suas operações no Paraná a Itapoá, Paranaguá pode perder cerca de 25% de sua movimentação de contêineres.


Empregos

As contratações para posições estratégicas já começaram no porto de Itapoá. Atualmente a empresa tem apenas 30 colaboradores. Os processos seletivos devem começar já em setembro, e a preferência é para residentes de Itapoá, da região Norte de Santa Catarina e também do Paraná.

O Tecon informa que está procurando profissionais com perfis "variados e complementares que combinam excelência operacional e administrativa". Além dos 500 empregos diretos gerados -250 ainda este ano e o restante em 2011 -, a previsão é de que outras 2,5 mil vagas indiretas sejam criadas na região.

A promessa é de que os funcionários tenham benefícios compatíveis com os oferecidos por empresas de grande porte. A ideia é também montar um programa de educação corporativa, para qualificar e desenvolver os colaboradores. Há, inclusive, parcerias com a Marinha e instituições de treinamento e capacitação.

Serviço: interessados em participar do processo seletivo do Tecon Santa Catarina devem enviar seus currículos pelo site www.teconsc.com.br, no link "Trabalhe Conosco".

BNDES prepara estudo técnico sobre setor portuário brasileiro


31/8/2010


Foto: Imprensa Porto do Rio Grande
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende fazer um retrato completo do setor portuário brasileiro. Para isso, vai contratar um estudo técnico especializado sobre o setor.

Nessa segunda-feira (30), o banco abriu chamada pública para a realização do estudo, que tem como objetivo analisar e avaliar a organização institucional e a eficiência da gestão dos portos, de olho no futuro para torná-los aptos a alcançar melhores padrões de eficiência operacional, de qualidade na prestação de serviços, de preços e tarifas para os usuários e, ainda, de estrutura organizacional e gestão. Com isso, será possível elaborar um conjunto de propostas de políticas para o curto, médio e longo prazos.

A pesquisa faz parte do Plano Nacional de Logística Portuária, da Secretaria de Portos da Presidência da República, que pretende expandir a capacidade do sistema portuário brasileiro e tornar os portos financeiramente autossuficientes.

O anúncio feito pelo BNDES foi bem recebido pelo setor. Para o vice-presidente de transporte aquaviário, ferroviário e aéreo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego Portuário (Fenavega), Meton Soares Júnior, o estudo trará benefícios.

“A Secretaria de Portos tem feito um trabalho muito bom. Percebemos a evolução nos últimos anos. Se o BNDES vem somar esforços para poder melhorar um setor tão importante para o país, e que estava esquecido há décadas, isso é motivo de comemoração”, afirmou Meton.

Detalhamento

Até o dia 30 de setembro, a chamada pública vai receber propostas dos interessados em obter apoio não reembolsável para elaboração do estudo. E já nesta quinta-feira (2), haverá uma sessão de esclarecimentos sobre o assunto.

Os estudos deverão ser realizados em até nove meses, contados a partir da assinatura do contrato de apoio financeiro.

Para mais informações, acesse o site do BNDES.


Aerton Guimarães
Redação CNT

http://www.sistemacnt.org.br/portal/webCanalNoticiasCNT/noticia.aspx?id=1baa82d7-2145-45a3-88bc-9eaa1a8f8011