sexta-feira, 29 de maio de 2015

Integração com o catamarã em xeque

29/05/2015 -  O Globo

Após a polêmica envolvendo a proibição da parada de ônibus da Auto Viação 1001, da linha 1.910D, que fazia a integração com o terminal hidroviário de Charitas, a prefeitura voltou atrás e disse que permitirá que os frescões encostem em frente à estação. A Nit Trans reconheceu a demanda de usuários e informou que há um acordo provisório de embarque e desembarque da linha, que será oficialmente regulamentado. Até o fechamento da edição, no entanto, a Autoviação 1001 informou não ter conhecimento do acordo mencionado.

Na última quarta-feira, os ônibus da 1001 começaram a ser multados ao operar na estação. Por conta disso, a integração com os catamarãs foi encerrada ontem. As autuações ocorreram porque, no início do mês, o presidente da Nit Trans, Paulo Afonso, assinou um ofício proibindo que a linha 1001 utilizasse o local. Segundo a Nit Trans, "tal parada não consta do itinerário oficial da linha que, de maneira irregular, passou a operar como integração". A outra justificativa é de que a empresa ocupava as três vagas em frente à estação e, agora, o espaço é usado como terminal para as novas linhas 38B e 39B, que ligam Charitas à Região Oceânica.

A 1001, por sua vez, garante que a linha tem autorização para realizar a integração com os passageiros do catamarã de Charitas. Um ofício do Departamento de Transportes Rodoviários ( Detro), de março deste ano, confirma a posição da empresa.

Em nota, a Auto Viação 1001 lamentou o impedimento de realizar embarques e desembarques na estação de Charitas. A empresa informou que voltará a operar assim que for notificada oficialmente pela prefeitura.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

CCR Barcas suspende operação da linha Praça 15-Cocotá

07/05/2015 - O Dia

Para o atendimento dos usuários haverá reforço no número de ônibus que atendem a região

O DIA

Rio - A CCR Barcas suspendeu a operação da linha Praça 15-Cocotá nesta sexta-feira em virtude do incidente ocorrido com a embarcação Vital Brazil. Equipes de manutenção atuam no local para o restabelecimento da operação.

Para o atendimento dos usuários haverá reforço no número de ônibus que atendem a região.

O acidente

Um acidente envolvendo a barca Vital Brazil deixou passageiros assustados na noite desta quinta-feira. A embarcação bateu no píer da estação Cocotá, na Ilha do Governador, ao tentar realizar uma manobra de desembarque. Ninguém ficou ferido.


Embarcação se chocou ao chegar na estação de Cocotá
Foto:  Foto: Divulgação / Rafael Carlos Santos

A barca saiu da Praça 15 por volta das 17h30 e, na chegada à plataforma de desembarque, acabou se chocando contra o píer da estação. Um passageiro que estava dentro da embarcação enviou ao WhatsApp do DIA (98762-4882) uma foto dos usuários com coletes salva-vidas e relatou o momento da colisão..

 
Alguns passageiros com medo colocaram os coletes salva-vidas
Foto:  Foto: Divulgação / Marcelo Gomes

"Ela (a barca) não conseguiu frear e saiu arrastando o pier por onde as pessoas iriam descer. A barca só foi parar proxima ao estacionamento da estação e, com medo, algumas pessoas acabaram colocando o colete. Vários botes também foram lançados ao mar, disse Marcelo Gomes.O desembarque foi realizado com o auxílio dos Bombeiros.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Projeto sugere integração balsa-metrô no Rio

04/05/2015 - O Dia

Rota hidroviária entre condomínios da Barra da Tijuca e futura estação do metrô seria alternativa para melhorar a mobilidade no bairro carioca

Gustavo Ribeiro

Projeto sugere integração balsa-metrô no Rio
Projeto sugere integração balsa-metrô no Rio
créditos: Ecobalsas Rio/Divulgação
 
Um projeto da iniciativa privada em estudo com a Prefeitura do Rio pretende criar uma rota hidroviária para transportar os moradores dos condomínios da Barra da Tijuca em balsas até a futura estação do metrô no Jardim Oceânico. A obra está prevista para ser inaugurada em junho de 2016.

A ideia seria uma alternativa para melhorar a mobilidade no bairro, que teve o maior crescimento populacional da última década no Rio. Segundo a empresa Ecobalsas, autora da proposta, o projeto esbarra na falta de compromisso do governo do estado para dragar e despoluir a Lagoa da Tijuca e o Canal de Marapendi. Junto com a Lagoa de Marapendi, eles serviriam de caminho até a estação do metrô, mas não possuem condições favoráveis à navegação.

De acordo com um dos sócios, Ricardo Herdy, a frota de 16 embarcações, que atende 36 condomínios e transportam os moradores em sete rotas na Barra, tem capacidade para transportar até 4.296 pessoas por dia, cerca de 128.880 por mês. 

"Todos os empreendimentos que estão num raio de 6 km do metrô poderiam ser atendidos, o que abrange desde a área do condomínio Novo Leblon, próximo à Alvorada, até o Jardim Oceânico. O tempo de viagem seria de 25 a 30 minutos", diz Herdy. Moradores afirmam que percurso por terra pode chegar a uma hora. Cada balsa tem capacidade para entre 20 e 140 passageiros, e a empresa ainda estuda a possibilidade ampliar a frota. 

Alternativa para melhorar trânsito

O engenheiro de Transportes Alexandre Rojas, da Uerj, acredita que a iniciativa seria capaz de melhorar as condições de tráfego na Barra. Ele ressalta que o percurso planejado para a passagem das ecobalsas garantiria melhor fluidez ao trânsito em avenidas importantes, como a Ayrton Senna, e ajudaria a equilibrar a demanda de outros modais.

"Embora a prefeitura deva inaugurar em breve a extensão do BRT Transoeste entre a Alvorada e o Jardim Oceânico, a intermodalidade é interessante para dar ao usuário opções diverisificadas de transporte. Até porque, quando um não funcionar, tem o outro."

O biólogo Mário Moscatelli alerta que a ocupação desordenada da bacia hidrogáfica é a responsável pelo assoreamento. "Desmatou-se o que podia e o que não podia, e aí tem chegada de sedimento brutal no sistema lagunar, como lixo e esgoto. Quando o estado começou a fazer a dragagem da Lagoa de Camorim, em junho, o Ministério Público questionou a natureza técnica do projeto e a obra foi embargada. Só não acho adequado continuar transformando as lagoas em latrinas". Procurado pelo DIA , o Ministério Público não respondeu.

Segundo Ricardo Herdy, da Ecobalsas, o transporte nas embarcações custa até três vezes menos do que os convencionais, como ônibus. A Linha 4 do metrô vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia entre Ipanema e a Barra.

sábado, 2 de maio de 2015

Convênio em Belém agiliza integração entre ônibus e linhas fluviais

02/05/2015 - O Liberal - PA

Um convênio de cooperação técnica firmado entre a Prefeitura de Belém e o Governo do Estado, através da Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará (CPH), promete agilidade no avanço das obras e excelência técnica dos projetos de transporte público. O acordo foi garantido na quarta-feira passada, 29. A ideia é que as linhas fluviais se integrem às linhas de ônibus convencionais e ao sistema BRT. Os terminais hidroviários já existentes estão localizados no Ver-o-Peso, Icoaraci, Outeiro, Mosqueiro, Cotijuba e Praça Princesa Isabel. Há previsão de construção de outros no Porto da Palha, Ilha Grande, Combu e Universidade Federal do Pará (UFPA).

Para a gestão municipal, a integração entre os diferentes tipos de transporte é uma necessidade e, ao mesmo tempo, uma das soluções para desafogar o trânsito que hoje prioriza o modal rodoviário, na capital paraense. O prefeito Zenaldo Coutinho informou que Belém tem dez portos aprovados no Ministério das Cidades, porém é preciso aperfeiçoar os projetos, parte em que entra a parceira com a CPH. "Isso é mais um avanço na integração do transporte rodoviário com o fluvial. Por vocação, Belém é uma cidade que tem os rios como ruas e isso precisa ser aproveitado", disse, ao acrescentar que a medida reforça a importância  da união de esforços entre os governos federal, estadual e municipal.

Coutinho antecipou que uma licitação será prioritária para a obra de um novo porto para o Ver-O-Peso, com recursos próprios. Na sua visão, o projeto é diferenciado por se tratar de um terminal flutuante. A expectativa do prefeito é que o porto esteja pronto, em condições dignas para o embarque e desembarque de passageiros, na festa de 400 anos da cidade.

O presidente da Companhia de Portos e Hidrovias, Abraão Benassuly destacou que o convênio é importante para dar mais celeridade à construção dos terminais, com a expertise e competência técnica para auxiliar nessa obra. "Queremos, em parceria com a prefeitura, oferecer projetos dignos e modernos, como esse do terminal flutuante no Ver-o-Peso, que vai atender com conforto a população", afirmou.