segunda-feira, 30 de maio de 2011

Barcas S/A anuncia aumento de tarifa para trajeto Praça XV-Charitas

30/05/2011 - O Dia

Rio - A Barcas S/A anunciou nesta sexta-feira, através de seus canais de comunicação, mais uma alteração de tarifa no transporte aquaviário. Segundo a concessionária, a partir do dia 20 de junho deste ano, o preço da linha Praça XV-Charitas aumentará de R$ 11 para R$ 12.

Segundo a empresa, a atualização da tarifa faz parte do Contrato de Concessão, assinado entre o Governo do Estado e a Barcas S/A, e está baseado na Lei 2804/97 e Decreto 23.925/95, que prevê o reajuste anual. Nesse caso, caberia à agência reguladora a avaliação sobre a inflação do preço.

Os valores das integrações também sofrerão alterações. Contudo, ainda não há previsão de reajuste para o trajeto Niterói-Praça XV.

Portos: tendência é a união de operações

30/05/2011 - Webtranspo

Unidades do Cone Sul planejam parceria

Rio Grande viabiliza acordos com Argentina e Uruguai

A globalização acirrou a competitividade entre grupos dos mais variados segmentos da economia mundial. Importantes nesse cenário estão as empresas de operações portuárias, que na perspectiva de elevar a movimentação de cargas, passaram a investir em capacidade e acordos bilaterais.

Um exemplo dessa tendência está sendo dado pelo Porto do Rio Grande, que iniciou conversas com os portos de Montevidéu (Uruguai) e Buenos Aires (Argentina) para desenvolver projetos visando complementar as operações, que podem dar um salto de 35% no volume de cargas movimentadas e, consequentemente, reduzir os custos de exportadores e importadores.

O Porto do Rio Grande registrou um aumento de 24,8% na movimentação de mercadorias no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2010. De acordos com os dados divulgados, o volume atingiu mais de 6,3 milhões de toneladas e há uma previsão que a soma alcance 35 milhões de toneladas neste ano.

No ano passado, o porto de Montevidéu teve uma movimentação de 9,2 milhões de toneladas, com crescimento de 20,8% na comparação com 2009. Já Buenos Aires ampliou o volume de fluxo em 18,6%, atingindo 11,7 milhões de toneladas em 2010.

Dirceu Lopes, superintendente do porto gaúcho, detalha o objetivo e diz que a sistemática pretendida é de que os navios que partem do Uruguai e Argentina com carga incompleta, possam realizar o preenchimento da mercadoria no Porto do Rio Grande, visto que este possui um canal de acesso mais profundo que a entrada do Rio da Prata.

De acordo com informações da assessoria do porto brasileiro, as conversas para formatação do plano foram iniciadas há dois meses e terão um novo capítulo em agosto, a partir de uma reunião que acontecerá em Montevidéu, no Uruguai, da qual participarão representantes dos três portos.

Para Wilem Manteli, presidente da ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários) se o acordo de integração for realmente firmado será uma medida inteligente e oportuna, pois poderá reduzir os custos de frete em até 30% com a concentração das cargas originárias ou destinadas ao cone sul em navios de maior porte.

Segundo ele, uma outra vantagem poderia ser a possibilidade de desenvolvimento de um sistema hidroviário para ligação entre os portos, comentou.

Adesão

Para obter o êxito desejado, Lopes afirmou que a integração necessita da adesão dos demais agentes do setor, como operadores portuários, armadores, importadores e exportadores, enquanto a gestão do transporte das mercadorias entre os portos pode ser compartilhada pelos sistemas informatizados sem maiores dificuldades.

Este plano ganhou força depois que a administração do porto concluiu, no ano passado, o prolongamento dos molhes e realizou a dragagem do acesso. Com a obra, a profundidade do canal interno foi ampliada de 14 metros para 16 metros, o que permitiu um aumento de até 12 mil toneladas de carga por navio.

Paraguai

No ano passado, o Paraguai já havia despertado interesse em escoar parte de sua produção de grãos pelo porto gaúcho. A operação utilizaria as instalações da Cesa (Companhia Estadual de Silos e Armazéns), que não estão sendo aproveitadas, para o armazenamento dos grãos.

O projeto incluía a criação de um corredor que utilizaria o modal ferroviário para trazer a carga – aproximadamente 1,2 milhão de toneladas da safra – do país vizinho para o Brasil e a partir daí serem transportadas para outros destinos

Mais de 1 bilhão serão investidos no transporte hidroviário no Estado

30/05/2011 - Agência Pará de Notícias, Angélika Freitas - Secom


O presidente da Companhia de Portos e Hidrovias, Abraão Benassuly, afirma que o investimento aumentará a exportação de produtos da região
Um sonho antigo e necessário para fortalecer o desenvolvimento do Estado está próximo de sair do papel. O Ministério dos Transportes confirmou que irá autorizar a inclusão na segunda versão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das hidrovias Teles Pires-Juruena-Tapajós, da Hidrovia de Tocantins e do Porto de Miritituba, além da instalação de 13 terminais de passageiros e cargas mistas.

O projeto do senador Flexa Ribeiro foi apresentado em 2007, com o número 184/2007 e virou lei em 2010. Serão investidos cerca de 1 bilhão de reais nas obras. “O Pará vem tentando ao logo dos anos a melhoria do modal hidroviário da região. Este é um momento histórico para o Estado do Pará, pois teremos a oportunidade de deslanchar ainda mais nossa economia”, afirma Abraão Benassuly, Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH).

O sistema hidroviário é responsável por 55% do volume de transporte de carga no Estado, e com a implantação das obras previstas pelo PAC II estima-se que esse índice suba para 80%, o que irá contribuir com o aumento de produção, a redução de custos e o aumento de investimentos de grandes empresas na região. “O Estado só tem a ganhar com este projeto. Com a melhoria no sistema hidroviário teremos a redução nos custos para transporte de cargas e redução também no custo para transporte de passageiros. A consequência disso tudo se vê nas prateleiras, com o cidadão comprando produtos mais em conta”, afirma o presidente da CPH.

Com a abertura da Hidrovia Teles Pires-Jurena-Tapajós, a previsão é de que cerca de 100 milhões de toneladas de soja e minério sejam transportadas por ano. Com a implantação da Hidrovia de Tocantins, a exportação terá um incremento ainda maior. “Através do transporte ferroviário, a região sul tem uma movimentação de dois milhões de toneladas por mês. Com implantação da hidrovia local, este número pula para 20 milhões”, afirma Abraão.

Para acompanhar o processo de novos investimentos que o Estado vem passando na área hidroportuária, a CPH encontra-se em processo de reestruturação. “Nosso objetivo é trabalhar na reestruturação da companhia, na produção do planejamento estratégico entre outras ações, para que possamos em parceria com a Secretaria de Transportes, Secretaria de Integração Regional e governo federal gerenciar todo esse processo da melhor forma possível”, afirma o presidente. Ano passado, as obras ficaram de fora das primeiras ações do PAC 2, justamente por não ter um estudo concluído a respeito de sua viabilidade. Com essa iniciativa, as providências para o início da primeira etapa estão sendo tomadas para execução.

Terminais

Dentro das obras do PAC II também estão contemplados as instalações e manutenções de 13 terminais de passageiros e cargas mistas no Estado. Os terminais completam o modal de transporte hidroviário da região, contribuindo para a facilidade nos deslocamentos. Estarão localizados nos municípios: Abaetetuba, Cametá, Viseu, Augusto Corrêa, Altamira, Belém, Bragança, Conceição do Araguaia, Juruti, Óbidos, Oxiriminá, São Miguel do Guamá e Tuuruí.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Barcas em São Gonçalo será no Pontal

24/05/2011 - São Gonçalo Online

A inclusão das barcas foi motivada pelo temor da União em um novo atraso na Linha 3 do Metrô

A inclusão de uma linha hidroviária ligando São Gonçalo (Pontal) ao Rio (Praça XV) nos projetos do PAC da Mobilidade para a cidade, foi provocada pelo temor do governo federal de que ocorra um novo atraso no início das obras da Linha 3 do Metrô entre Niterói e Itaboraí, passando por São Gonçalo. De acordo com o Executivo gonçalense, a prefeita Aparecida Panisset (PDT) e o secretário de Relações Institucionais, Luís Paiva, ouviram esta preocupação dos técnicos dos ministérios das Cidades e do Planejamento.

O acordo firmado anteriormente era de que a verba de R$ 150 milhões oriunda do PAC da Mobilidade seria repassada para o governo estadual como contrapartida da Prefeitura de São Gonçalo para as obras da Linha 3.
“O governo federal nos propôs, devido as pendências das obras da Linha 3 junto ao Tribunal de Contas da União, criar uma alternativa através de um outro transporte de massa. Com isso, retomamos a conversa sobre a criação da linha hidroviária entre São Gonçalo e o Rio, que ligaria o Pontal, próximo ao Gradim, à Praça XV. Aí juntamos este projeto antigo com o ‘Corredor Viário’. Mas isso ainda não está confirmado. Antes vamos conversar com o governo estadual”, explicou Paiva.

Apresentação - Ontem, Luís Paiva também apresentou, em Brasília, as mudanças no projeto de implantação do ‘Corredor Viário’, que passaria dos 17 km iniciais para 21 km ao ligar Neves a Santa Izabel. Pelo projeto original, o ‘Corredor Viário’ iria de Neves a Sacramento. O secretário municipal comentou ainda que um outro corredor viário deverá ser construído entre Neves e Guaxindiba.

Entretanto, Paiva ressaltou que todas as mudanças ainda deverão ser discutidas com a Secretaria estadual de Transportes, que alegou não ter sido convidada para a reunião de ontem na capital federal.

Maior navio mineraleiro do mundo parte do Maranhão para a China em sua primeira viagem

26/05/2011 - Transporta Brasil, Leonardo Andradel

Reportagem do Portal Transporta Brasil conversou com equipe de práticos brasileiros que estiveram a bordo do Vale Brasil, navio que zarpou com mais de 400 mil toneladas de minério de ferro para a China


O maior navio mineraleiro do mundo, o Vale Brasil, encomenda da Vale a um estaleiro sul-coreano para melhorar a competitividade do minério de ferro brasileiro no mercado mundial, partiu hoje para sua primeira viagem, rumo à China. O gigante zarpou com uma carga de 400 mil toneladas da commodity do porto de São Luís, no Maranhão, e um seleto grupo de práticos diversos portos do Brasil esteve a bordo para conhecer o navio.

Com mais de 360 metros de comprimento e 65 de largura, o Vale Brasil é o primeiro de uma frota de sete navios encomendados, a um valor total de US$ 748 milhões e representa a esperança da Vale na diminuição dos custos e do impacto ambiental do transporte de minério de ferro.

O Vale Brasil precisou de cinco rebocadores para atracar no porto de São Luís, em uma operação que durou cinco horas. “A costa do Maranhão tem uma das marés mais fortes do mundo, com amplitude que costuma bater os sete metros. No entanto, a atracação do Vale Brasil ocorreu numa maré de quatro metros, com correntes de três a quatro nós, configurando-se num cenário natural menos turbulento”, conta José Roberto Taranto, presidente da Associação dos Práticos do Estado do Maranhão.

O prático de Recife (PE), Johann Georg Hutzler, foi um dos que estiveram a bordo do Vale Brasil. “Foi um prazer conhecer o maior navio em tonelagem do mundo, característica que traz às operações um desafio muito grande. A carga de 400 mil toneladas somada ao peso do navio resulta em uma massa extremamente grande. Qualquer erro em uma manobra pode causar um prejuízo incalculável, se, por exemplo, danificar um terminal ou até mesmo bater em um rebocador, ocasionando em um acidente de proporções realmente graves”, disse Hutzler à reportagem do Portal Transporta Brasil.

Segundo o prático pernambucano, somente os portos de Ponta da Madeira, em São Luís, e Tubarão, no Espírito Santo, são candidatos a receber o Vale Brasil, devido às dimensões e à propalada falta de infraestrutura dos terminais marítimos do País.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vale inicia operação com gigante do mar

25/05/2011 - Webtranspo

Mineraleiros podem receber 400 mil toneladas

Nova frota naval da Vale pode prejudicar mercado de frete

A Vale iniciou nesta terça-feira, 24, as operações de um gigante marítimo, com mais de 360 metros de comprimento, 65 metros de largura e capacidade de carga de 400 mil toneladas de minério de ferro, o Vale Brasil é o maior navio dedicado ao transporte do produto no mundo. A embarcação atracada no TPPM (Terminal Portuária de Ponta da Madeira), em São Luís, no Maranhão, terá como seu primeiro destino à Ásia.

A companhia iniciou a operação com apenas uma unidade das sete que serão entregues pelo estaleiro Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co da Coréia do Sul, neste lote foram gasto aproximadamente US$ 748 milhões. Porém a ambição da empresa não se reteve às encomendas coreanas, outros 12 navios do mesmo porte foram adquiridos junto a um estaleiro na China, esta outra remessa deve custar U$ 1,6 bilhão aos cofres da mineradora.

Além de uma frota própria de 19 embarcações gigantescas, a empresa também manterá contrato de uso exclusivo com mais 16 navios também com capacidade de transportar 400 mil toneladas de minério de ferro. Estas embarcações serão as responsáveis pelo comércio com a Ásia. Os 35 navios devem estar disponíveis até 2013.

Com esta iniciativa, o Grupo pretende diminuir os custos com as viagens transoceânicas e consequentemente o valor de seus produtos no mercado externo. “Com a nossa frota de navios próprios e contratados conseguimos diminuir a volatilidade no mercado de frete. Esta instabilidade afeta não somente o preço de transporte, como também o preço do próprio minério. À medida que os novos navios começarem a operar, a estabilidade do frete e do nosso produto será ainda maior, favorecendo a Vale e seus clientes siderúrgicos”, explicou.

Embora tenham sido produzidos no exterior, os maiores navios mineraleiros do mundo foram concebidos desde o projeto básico até a engenharia no Brasil.

Outro lado da moeda

De acordo com um levantamento da Credit Suisse, publicado pela Agência Reuters, a estimativa é de que os novos navios da mineradora substituirão até 168 cargueiros capesize, aproximadamente 15% da atual frota. O segmento de transporte naval criticou a inciativa da mineradora, alegando que estas aquisições sufocarão o setor. “Este será o principal fator a afetar o mercado por pelo menos alguns anos", afirmou Rahul Sharan, analista sênior da Drewry Shipping Consultants.

Ainda de acordo com o artigo, Torben Skaanild, presidente-executivo da Bimco, maior grupo de navios do mundo, também fez críticas à nova frota da Vale. “Não precisamos destes navios. Temos um enorme fluxo de embarcações com capacidades para 150 mil a 180 mil toneladas no mercado. Se você começar a construir navios de 400 mil toneladas vai acabar tirando-os da concorrência”, afirmou.

No ano passado o transporte naval mundial de cargas secas cresceu 11%, porém continuou 80% abaixo do melhor momento, em 2008, antes da crise. De acordo com especialistas, esta recuperação pode demorar ainda mais com a entrada dos gigantes da Vale no mercado.

São Gonçalo vai ter barcas direto para o Rio

23/5/2011 - O São Gonçalo Online

Para Panisset, o 'Corredor Viário' vai resolver parte dos problemas do trânsito em São Gonçalo (Foto: Maurício Ferreira/Arquivo) ::

A Prefeitura de São Gonçalo vai apresentar hoje, em Brasília, as alterações feitas em seu projeto para a construção do ‘Corredor Viário’ entre os bairros de Neves e Santa Izabel, que será financiado por recursos do Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade Grandes Cidades (PAC da Mobilidade). De acordo com o Executivo gonçalense, as mudanças no projeto original foram pedidas pelos ministérios das Cidades e do Planejamento. Segundo o governo municipal, a principal alteração é a inclusão da ligação hidroviária entre São Gonçalo e o Rio (Praça XV). 

Para a prefeita Aparecida Panisset, o ‘Corredor Viário’ vai solucionar vários problemas existentes no trânsito da cidade.
“As cidades vizinhas também se beneficiarão com essas obras. No entanto, nosso ponto central é o interesse do município gonçalense”, declarou a prefeita.

O secretário municipal de Relações Institucionais, Luís Paiva, que participará da reunião com o governo federal, disse que a chefe do Executivo gonçalense assinou o termo de compromisso para a construção do ‘Corredor Viário’ no último dia 19. O ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, também estará presente ao encontro.

“Foram dois anos de luta e questionamentos junto à Secretaria de Estado de Transportes para mostrar a situação de abandono vivido pela rede ferroviária que corta a cidade. São 29 quilômetros de transtorno entre os municípios de Itaboraí e São Gonçalo. Em função disso, foi concedido um contrato de comodato, publicado no Diário Oficial do Estado deste ano, para a reutilização de toda a faixa de domínio da ferrovia, com ampliação de vias, construção de ciclovias e urbanismo”, disse Paiva.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Bilhete Inteligente nas travessias de pedestres entram em operação hoje

19/05/2011 - Governo do Estado de São Paulo

Começa hoje, dia 23 de maio, o novo sistema de bilhetagem inteligente nas estações de passageiros das travessias. Este novo sistema trará comodidade e agilidade no embarque e desembarque dos cerca de 11.500 usuários diários das duas travessias. As obras do novo sistema eletrônico foram iniciadas em março e concluídas este mês, com investimentos da ordem de R$ 325 mil. 

A utilização do Bilhete Inteligente Travessias garantirá também a facilidade da recuperação dos créditos em caso de perda ou roubo do cartão. Além disso, a segurança do usuário aumentará, já que a circulação de dinheiro em espécie dentro das embarcações tende a diminuir com a utilização do bilhete eletrônico. 

A bilhetagem eletrônica nas travessias funcionará do mesmo modo que o bilhete eletrônico utilizado no sistema de transporte público (ônibus, metrô e trens). Para o futuro, a Dersa estuda integrar os sistemas com o transporte público das cid ades de Santos e Guarujá, aumentando ainda mais a comodidade dos usuários. 

As tarifas das travessias não sofrerão alteração por conta da mudança. Os trechos de ida e volta de Vicente de Carvalho/Praça da República continuarão a custar R$1,05 cada e o trecho Guarujá/Santos R$ 2,10. 

Bilhete Inteligente – Serão disponibilizados sete tipos de bilhetes, totalmente gratuitos: comum (recarregável); vale-transporte escolar (50% de desconto para estudantes matriculados nas escolas dos municípios); isento, para pessoas com mais de 65 anos e para portador de necessidades especiais; unitário e múltiplo de dois (ida e volta). 

Compra de Créditos e Recarga - A compra de crédito para o bilhete comum será feita nos guichês de todas as estações. A recarga do bilhete escolar poderá ser realizada na Estação Vicente de Carvalho. A recarga do vale-transporte será efetivada pela empresa e a validaçã o dos créditos deverá ser feita pelo próprio usuário nos terminais. 

Usuários eventuais – Para liberação da catraca deverá ser adquirido o bilhete unitário ou múltiplo de dois, nas bilheterias das estações Vicente de Carvalho, Praça da República e Guarujá. 

Cadastramento - Com exceção dos bilhetes unitários e múltiplos de dois, para adquirir os outros tipos de bilhetes o usuário deverá se cadastrar. O cadastramento será presencial na Central de Atendimento da estação Vicente de Carvalho, apresentando os documentos necessários. 
No ato do cadastramento o usuário receberá um folheto com perguntas e respostas sobre cada um dos bilhetes. 

Troca de passes - Os usuários que possuírem passes ainda não utilizados e desejarem transformá-los em crédito no Bilhete Inteligente terão o prazo de um mês a partir do dia 23/05 para realizar a troca. Caso seja necessár io, esse prazo poderá ser prorrogado pela Dersa. 

Dúvidas e informações poderão ser obtidas por meio do telefone (13) 3342-1026, pelo site www.dersa.sp.gov.br/bilhetetravessias, ou pelo email:bilhetetravessias@dersa.sp.gov.br.


Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S.A.
Assessoria de Imprensa 
(11) 3702-8175 / 3702-8176 / 3702-8177 

Porto de Paranaguá lidera exportação de granéis no Brasil

22/05/2011 - Porto de Paranaguá


O Porto de Paranaguá é responsável pela exportação de 34% de todos os granéis sólidos exportados pelo Brasil.

O Porto ocupa a liderança nacional nas exportações deste tipo de produto, sendo seguido pelo Porto do Rio Grande, responsável por 23% das exportações de granéis sólidos e, em terceiro lugar, está o Porto de Santos, que exporta 20% dos granéis sólidos brasileiros.

Os números compõem uma tabela organizada pelos operadores portuários para mapear as exportações de granéis nos dez portos brasileiros que fazem este tipo de operação: Paranaguá, São Francisco, Vitória, Ponta da Madeira, Cotegipe, Ilhéus, Itacoatiara, Santarém, Santos e Rio Grande.

A planilha, atualizada três vezes por semana, compila todos os embarques programados de granéis nos portos mapeados e leva em conta os navios atracados, os esperados (que já se encontram nos portos) e os nomeados (que estão programados para chegar).


Na programação entre os dias 5 e 20 de maio, Paranaguá aparece com 34% de toda a exportação de granéis. No entanto, a liderança vem se mantendo constante desde o início do ano, sempre com média de 30% das exportações totais.

Para o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, os números demonstram a retomada da confiança dos exportadores em Paranaguá e a recuperação de cargas pelo Porto. “Os projetos de melhorias já anunciados e em andamento, assim como a realização da dragagem dos berços, tem contribuído para a retomada da posição de destaque do Porto de Paranaguá no cenário nacional das exportações de granéis. Estamos tendo um ano bastante positivo na exportação deste tipo de produto e temos trabalhado para vencer as dificuldades e driblar as deficiências”, explica.


Considerando os produtos de exportação separadamente, o Porto de Paranaguá vai exportar, entre os dias 5 e 20 de maio, 29% de toda a soja brasileira, enquanto Rio Grande vai escoar 24% do produto e Santos, 22%. Já o farelo de soja, o Porto de Paranaguá figura como líder absoluto, sendo responsável por 67% das exportações, contra 8% de Santos e 1% de Rio Grande.

De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, o bom desempenho do Porto, aliado ao recorde de exportação de soja registrada no mês de abril – que superou o recorde histórico de 2004 – explicam a formação das filas ao longo da BR 277.


“Uma conjunção de fatores tem contribuído para que tenhamos episódios de fila na BR 277. Mais de 30% das cargas a granel saem por Paranaguá e a grande maioria disso chega de caminhão. Aliado a isso, estamos trabalhando com um terminal a menos, que representa cerca de 10% da nossa capacidade estática de armazenagem e recebimento de caminhões”, explica.

Fora isso, Maron ressalta que ainda há problemas com caminhões sem cadastro que chegam ao pátio de triagem e o acúmulo dos contratos do mês de março e abril, de cargas que atrasaram para embarcar devido ao grande período de chuvas.


“A fila é causada por esta conjunção de fatores e estamos trabalhando para tentar minimiza-la. Em médio prazo já estamos estudando projetos de ampliação do pátio de triagem, para mais caminhões e também alternativas, que permitirão os embarques de granéis inclusive com chuva”, explica.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Bilhete Inteligente nas travessias de pedestres entram em operação na próxima semana

05/19/2011 - Governo do Estado de São Paulo

Na próxima segunda-feira, dia 23 de maio, entra em operação o novo sistema de bilhetagem inteligente nas estações de passageiros das travessias. Este novo sistema trará comodidade e agilidade no embarque e desembarque dos cerca de 11.500 usuários diários das duas travessias. As obras do novo sistema eletrônico foram iniciadas em março e concluídas este mês, com investimentos da ordem de R$ 325 mil. 

A utilização do Bilhete Inteligente Travessias garantirá também a facilidade da recuperação dos créditos em caso de perda ou roubo do cartão. Além disso, a segurança do usuário aumentará, já que a circulação de dinheiro em espécie dentro das embarcações tende a diminuir com a utilização do bilhete eletrônico. 

A bilhetagem eletrônica nas travessias funcionará do mesmo modo que o bilhete eletrônico utilizado no sistema de transporte público (ônibus, metrô e trens). Para o futuro, a Dersa estuda integrar os sistemas com o transporte público das cidades de Santos e Guarujá, aumentando ainda mais a comodidade dos usuários. 

As tarifas das travessias não sofrerão alteração por conta da mudança. Os trechos de ida e volta de Vicente de Carvalho/Praça da República continuarão a custar R$1,05 cada e o trecho Guarujá/Santos R$ 2,10. 

Bilhete Inteligente – Serão disponibilizados sete tipos de bilhetes, totalmente gratuitos: comum (recarregável); vale-transporte escolar (50% de desconto para estudantes matriculados nas escolas dos municípios); isento, para pessoas com mais de 65 anos e para portador de necessidades especiais; unitário e múltiplo de dois (ida e volta). 

Compra de Créditos e Recarga - A compra de crédito para o bilhete comum será feita nos guichês de todas as estações. A recarga do bilhete escolar poderá ser realizada na Estação Vicente de Carvalho. A recarga do vale-transporte será efetivada pela empresa e a validação dos créditos deverá ser feita pelo próprio usuário nos terminais. 

Usuários eventuais – Para liberação da catraca deverá ser adquirido o bilhete unitário ou múltiplo de dois, nas bilheterias das estações Vicente de Carvalho, Praça da República e Guarujá. 

Cadastramento - Com exceção dos bilhetes unitários e múltiplos de dois, para adquirir os outros tipos de bilhetes o usuário deverá se cadastrar. O cadastramento será presencial na Central de Atendimento da estação Vicente de Carvalho, apresentando os documentos necessários. 
No ato do cadastramento o usuário receberá um folheto com perguntas e respostas sobre cada um dos bilhetes. 

Troca de passes - Os usuários que possuírem passes ainda não utilizados e desejarem transformá-los em crédito no Bilhete Inteligente terão o prazo de um mês a partir do dia 23/05 para realizar a troca. Caso seja necessário, esse prazo poderá ser prorrogado pela Dersa. 

Dúvidas e informações poderão ser obtidas por meio do telefone (13) 3342-1026, pelo site www.dersa.sp.gov.br/bilhetetravessias, ou pelo email:bilhetetravessias@dersa.sp.gov.br.


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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Recordes seguidos nos portos brasileiros

06/05/2011 - Webtranspo

Cabedelo (PB) obteve o maior volume movimentado

Resultado foi o melhor em 50 anos

Em abril, o Porto de Cabedelo, na Paraíba, superou suas metas de volume e movimentação de cargas. De acordo com os números apresentados pela Companhia Docas do Estado, houve um crescimento de 20%. No mês, o volume total de carga movimentada no cais e no pátio de containers chegou a 183.770 toneladas, contra 150 mil do mesmo período no ano passado. Este número representa um recorde histórico, sendo a maior movimentação do porto nos últimos 50 anos.

Wilbur Jácome, diretor presidente da companhia, acredita que o crescimento deve-se à demanda do segmento de construção civil que, segundo ele, incrementa a produção de cimento e toda cadeia logística envolvida pelo setor.

Além disso, segundo ele, o terminal também se beneficia com o fato do porto de Suape, em Pernambuco, estar trabalhando com uma demanda 18% acima de sua capacidade. Para atender esta demanda, providenciou a adaptação do armazém IV.

“O porto e toda Paraíba ganharam com essa adequação, porque depois de mais de um mês interditado, o armazém pode ser liberado para receber essas cargas que estavam suspensas”, afirmou.

Também foi reinaugurou o posto da Receita Federal que há décadas funcionava no porto em condições precárias. Paulo Sérgio Costa, inspetor chefe do órgão, afirma que “as instalações eram pequenas, não havia espaço nem privacidade para os servidores atenderem todos os agentes intervenientes do comércio exterior, como despachantes e depositários do Porto”.

Pelo Brasil

Outros portos brasileiros também têm obtido ótimos resultados. Em Itaqui, no Maranhão, por exemplo, no primeiro trimestre deste ano a movimentação de cargas no porto atingiu o volume recorde de 2,7 milhões de toneladas, um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os combustíveis respondem pela maior parte da movimentação, com 1,5 milhão de toneladas; seguidos do ferro-gusa, com 520,7 mil toneladas no período.

Já o porto de Rio Grande (RS) alcançou, nos três primeiros meses do ano, a maior movimentação dos últimos dez anos com 6.321.611 toneladas, esta soma inclui cargas, descargas e transbordos. Este volume é 24,78% maior do que o alcançado no mesmo período de 2010. Anteriormente, o recorde do terminal era de 2008 com 5.804.080 milhões toneladas movimentadas.

Em Santos, o maior porto da América da Latina, o trimestre apresentou a maior movimentação de cargas já registradas no período. A soma atingiu 20.241.501 toneladas, uma ascensão de 0,2% em relação aos primeiros três meses de 2010, quando o terminal recebeu 20.209.113 toneladas de mercadoria.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Brasil ampliará malha das hidrovias

05/05/2011 - Webtranspo

Setor movimenta apenas 25% de seu potencial


Hidrovias são mais baratas e menos poluentes

O Brasil possui muitas bacias hidrográficas, porém o uso delas como vias de transportes é escasso. Um levantamento feito pela CNT (Confederação Nacional de Transportes) apontou que apenas 13% do escoamento são feitos por este modal. Tendo isto em vista, o Governo Federal pretende expandir a malha deste setor para 42 mil quilômetros.

Um panorama feito pela própria União, em outubro do ano passado, aponta que dos 63 mil quilômetros de rios e bacias que o País possui, aproximadamente 40 mil são navegáveis, porém apenas 13 mil quilômetros estão em uso. Atualmente são transportadas 45 milhões de toneladas pelas águas nacionais, no entanto, de acordo com a Antaq (Agência de Transportes Aquaviários), este potencial é quatro vezes maior.

Segundo a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o uso das hidrovias tem como principais atrativos maior capacidade de carga, menor custo e a possibilidade de movimentar qualquer tipo de produto. Nesta mesma linha, o documento elaborado pelo o Governo Federal, afirma que este tipo de modal é 50% mais barato que o ferroviário e 75% mais econômico que o rodoviário.

Por essas razões o Brasil pretende reforçar a utilização das hidrovias. O PNLT (Plano Nacional de Logística e Transporte) também quer reverter o atual cenário de escoamento da produção, no qual 58% são feitos por rodovias e apenas 13% pelos rios e bacia, a perspectiva é que, até 2025, 30% das cargas sejam movimentadas por caminhões, e 29% da produção sejam carregadas por embarcações em hidrovias. Os investimentos previstos para todo o setor de transporte, até esta data, são de aproximadamente R$ 428 bilhões.

Vantagens ecológicas

Além das vantagens no aspecto econômico, as hidrovias são mais limpas. Um estudo feito pelo DOT/USA (Departament of Transportation dos Estados Unidos), órgão americano de transporte, indicou que este modal tem uma eficiência energética (relação carga/potência) 29 vezes superior ao rodoviário, somado a isso, na comparação barcos e caminhões, o primeiro tem um consumo 19 vezes menor que o segundo e emite seis vezes menos gás carbônico.